This is a review article of Herman Cappelen's monograph 'Fixing Language. An Essay on Conceptual Engineering' (OUP 2018). It summarizes the key elements of the book and objects to various of Cappelen's claims.

TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

Max Deutsch has recently argued that conceptual engineering is stuck in a dilemma. If it is construed as the activity of revising the semantic meanings of existing terms, then it faces an unsurmountable implementation problem. If, on the other hand, it is construed as the activity of introducing new technical terms, then it becomes trivial. According to Deutsch, this conclusion need not worry us, however, for conceptual engineering is ill-motivated to begin with. This paper responds to Deutsch by arguing, first, (...) that there is a third construal of conceptual engineering, neglected by him, which renders it both implementable and non-trivial, and second, that even the more ambitious project of changing semantic meanings is no less feasible than other normative projects we currently pursue. Lastly, the value of conceptual engineering is defended against Deutsch’s objections. (shrink)

Unlike conceptual analysis, conceptual engineering does not aim to identify the content that our current concepts do have, but the content which these concepts should have. For this method to show the results that its practitioners typically aim for, being able to change meanings seems to be a crucial presupposition. However, certain branches of semantic externalism raise doubts about whether this presupposition can be met. To the extent that meanings are determined by external factors such as causal histories or microphysical (...) structures, it seems that they cannot be changed intentionally. This paper gives an extended discussion of this ‘externalist challenge’. Pace Herman Cappelen’s recent take on this issue, it argues that the viability of conceptual engineering crucially depends on our ability to bring about meaning change. Furthermore, it argues that, contrary to first appearance, causal theories of reference do allow for a sufficient degree of meaning control. To this purpose, it argues that there is a sense of what is called ‘collective long-range control’, and that popular versions of the causal theory of reference imply that people have this kind of control over meanings. (shrink)

A philosopher argues that state-sponsored cyberattacks against central military or civilian targets are always acts of war. What is this philosopher doing? According to conceptual analysts, the philosopher is making a claim about our concept of war. According to philosophical realists, the philosopher is making a claim about war per se. In a quickly developing literature, a third option is being explored: the philosopher is engineering the concept of war. On this view, the philosopher is making a proposal about which (...) concept we should have – even if it deviates from the extant concept, and even if it does not capture ‘what war really is’. The activity or method of proposing such revisionary definitions, as well as the metaphilosophical reflection on it, has become known as conceptual engineering. (shrink)

Conceptual engineers aim to revise rather than describe our concepts. But what are concepts? And how does one engineer them? Answering these questions is of central importance for implementing and theorizing about conceptual engineering. This paper discusses and criticizes two influential views of this issue: semanticism, according to which conceptual engineers aim to change linguistic meanings, and psychologism, according to which conceptual engineers aim to change psychological structures. I argue that neither of these accounts can give us the full story. (...) Instead, I propose and defend the Dual Content View of Conceptual Engineering. On this view, conceptual engineering targets concepts, where concepts are understood as having two kinds of contents: referential content and cognitive content. I show that this view is independently plausible and that it gives us a comprehensive account of conceptual engineering that helps to make progress on some of the most difficult problems surrounding conceptual engineering. (shrink)

It seems natural to think that Carnapian explication and experimental philosophy can go hand in hand. But what exactly explicators can gain from the data provided by experimental philosophers remains controversial. According to an influential proposal by Shepherd and Justus, explicators should use experimental data in the process of ‘explication preparation’. Against this proposal, Mark Pinder has recently suggested that experimental data can directly assist an explicator’s search for fruitful replacements of the explicandum. In developing his argument, he also proposes (...) a novel aspect of what makes a concept fruitful, namely, that it is taken up by the relevant community. In this paper, I defend explication preparation against Pinder’s objections and argue that his uptake proposal conflates theoretical and practical success conditions of explications. Furthermore, I argue that Pinder’s suggested experimental procedure needs substantial revision. I end by distinguishing two kinds of explication projects, and showing how experimental philosophy can contribute to each of them. (shrink)

Conceptual engineering concerns the assessment and improvement of our concepts. But how can proposals to engineer concepts be implemented in the real world? This is known as the implementation challenge to conceptual engineering. In this paper, I am concerned with the meta-philosophical implications of the implementation challenge. Specifically, must we overcome the implementation challenge prior to undertaking conceptual engineering? Some critics have recently answered this question affirmatively. I intend to show that they are mistaken. I argue as follows. First, successful (...) implementation is not an integral part of conceptual engineering. Second, the idea that the value of conceptual engineering relies on successful implementation is in tension with widespread assumptions about normative theorizing. (shrink)

How do we ascribe subjective probability? In decision theory, this question is often addressed by representation theorems, going back to Ramsey (1926), which tell us how to define or measure subjective probability by observable preferences. However, standard representation theorems make strong rationality assumptions, in particular expected utility maximization. How do we ascribe subjective probability to agents which do not satisfy these strong rationality assumptions? I present a representation theorem with weak rationality assumptions which can be used to define or measure (...) subjective probability for partly irrational agents. (shrink)

Linguistic interventions aim to change our linguistic practices. A commonly discussed type of linguistic intervention is meaning revision, which seeks to associate existing words with new or revised meanings. But why does retaining old words matter so much? Why not instead introduce new words to express the newly defined meanings? Drawing on relevant psycholinguistic research, this paper develops an empirically motivated, general, and practically useful pro tanto reason to retain rather than replace the original word during the process of conceptual (...) improvement. (shrink)

Is more information always better? Or are there some situations in which more information can make us worse off? Good (1967) argues that expected utility maximizers should always accept more information if the information is cost-free and relevant. But Good's argument presupposes that you are certain you will update by conditionalization. If we relax this assumption and allow agents to be uncertain about updating, these agents can be rationally required to reject free and relevant information. Since there are good reasons (...) to be uncertain about updating, rationality can require you to prefer ignorance. (shrink)

It has long been known that memory need not be a literal reproduction of the past but may be a constructive process. To say that memory is a constructive process is to say that the encoded content may differ from the retrieved content. At the same time, memory is bound by the authenticity constraint which states that the memory content must be true to the subject's original perception of reality. This paper addresses the question of how the constructive nature of (...) visual memory can be reconciled with the authenticity constraint. In what respect and to what extent may the content of a visual memory differ from the original perceptual state while still adequately reflecting the subject's original perception? (shrink)

The framework of Solomonoff prediction assigns prior probability to hypotheses inversely proportional to their Kolmogorov complexity. There are two well-known problems. First, the Solomonoff prior is relative to a choice of Universal Turing machine. Second, the Solomonoff prior is not computable. However, there are responses to both problems. Different Solomonoff priors converge with more and more data. Further, there are computable approximations to the Solomonoff prior. I argue that there is a tension between these two responses. This is because computable (...) approximations to Solomonoff prediction do not always converge. (shrink)

I explain the New Riddle of Induction (Goodman 1946, 1955) in very brief words.

In this paper, we engage in dialogue with Jonathan Pugh, Hannah Maslen, and Julian Savulescu about how to best interpret the potential impacts of deep brain stimulation on the self. We consider whether ordinary people’s convictions about the true self should be interpreted in essentialist or existentialist ways. Like Pugh et al., we argue that it is useful to understand the notion of the true self as having both essentialist and existentialist components. We also consider two ideas from existentialist philosophy (...) – Jean-Paul Sartre and Simone de Beauvoir’s ideas about “bad faith” and “ambiguity” – to argue that there can be value to patients in regarding themselves as having a certain amount of freedom to choose what aspects of themselves should be considered representative of their true selves. Lastly, we consider the case of an anorexia nervosa-patient who shifts between conflicting mind-sets. We argue that mind-sets in which it is easier for the patient and his or her family to share values can plausibly be considered to be more representative of the patient’s true self, if this promotes a well-functioning relationship between the patient and the family. However, we also argue that families are well-advised to give patients room to figure out what such shared values mean to them, since it can be alienating for patients if they feel that others try to impose values on them from the outside. (shrink)

Chancy modus ponens is the following inference scheme: ‘probably φ’, ‘if φ, then ψ’, therefore, ‘probably ψ’. I argue that Chancy modus ponens is invalid in general. I further argue that the invalidity of Chancy modus ponens sheds new light on the alleged counterexample to modus ponens presented by McGee. I close by observing that, although Chancy modus ponens is invalid in general, we can recover a restricted sense in which this scheme of inference is valid.

This paper argues for explanatory eliminativism about topics (and cognates, such as subject matters) relative to the domain of conceptual engineering. It has become usual to think that topics serve an important explanatory role in theories of conceptual engineering, namely, to determine the limits of revision. I argue, first, that such limits can be understood either as thenormative limitspertaining to the justification of conceptual engineering, as themetaphysical limitspertaining to the identity of the concepts in question, or as theterminological limitspertaining to (...) usage of the original terminology. Second, I argue that the metaphysical reading is disputable as a theory of concepts and inconsequential for conceptual engineers, and that neither of the two leading accounts of topics that have been presented in the literature—the samesaying account and functionalism—determine the limits of revision in either of the two remaining senses. In the absence of more promising competitors, I conclude that there is no theoretical role for topics to play in theories of conceptual engineering. An upshot of my argument is that conceptual engineers should stop worrying about things like topic (dis)continuity, and instead shift their attention to the issues that really matter for justifying conceptual revisions or replacements, making terminological choices, and underpinning conceptual engineering with a theory of concepts. (shrink)

The absence of meaningfulness in life is meaninglessness. But what is the polar opposite of meaningfulness? In recent and ongoing work together with Stephen Campbell and Marcello di Paola respectively, I have explored what we dub ‘anti-meaning’: the negative counterpart of positive meaning in life. Here, I relate this idea of ‘anti-meaningful’ actions, activities, and projects to the topic of death, and in particular the deaths or suffering of those who will live after our own deaths. Connecting this idea of (...) anti-meaning and what happens after our own deaths to recent work by Samuel Scheffler on what he calls ‘the collective afterlife’ and his four reasons to care about future generations, I argue that if we today make choices or have lifestyles that later lead to unnecessarily early deaths and otherwise avoidable suffering of people who will live after we have died, this robs our current choices and lifestyles of some of their meaning, perhaps even making them the opposite of meaningful in the long run. (shrink)

Many of our sources of knowledge only afford us knowledge that is inexact. When trying to see how tall something is, or to hear how far away something is, or to remember how long something lasted, we may come to know some facts about the approximate size, distance or duration of the thing in question but we don’t come to know exactly what its size, distance or duration is. In some such situations we also have some pointed knowledge of how (...) inexact our knowledge is. That is, we can knowledgeably pinpoint some exact claims that we do not know. We show that standard models of inexact knowledge leave little or no room for such pointed knowledge. We devise alternative models that are not afflicted by this shortcoming. (shrink)

PurposeIn this article, we aim to present and defend a contextual approach to mathematical explanation.MethodTo do this, we introduce an epistemic reading of mathematical explanation.ResultsThe epistemic reading not only clarifies the link between mathematical explanation and mathematical understanding, but also allows us to explicate some contextual factors governing explanation. We then show how several accounts of mathematical explanation can be read in this approach.ConclusionThe contextual approach defended here clears up the notion of explanation and pushes us towards a pluralist vision (...) on mathematical explanation. (shrink)

This paper discusses the logical space of alternative conceptual engineering projects, with a specific focus on (1) the processes, (2) the targets and goals, and (3) the methods of such projects. We present an overview of how these three aspects interact in the contemporary literature and discuss those alternative projects that have yet to be explored based on our suggested typology. We show how choices about each element in a conceptual engineering project constrain the possibilities for the others, thereby giving (...) rise to distinct groupings of possible projects under the banner of conceptual engineering. We conclude with a critical reflection on the potential ethical issues that arise as a result of effectively putting conceptual engineering into practice. (shrink)

Governments standardly deploy a distinction between goods and services in assessing economic health and tracking national income statistics, of which medical goods and services carry significant importance. In what follows we draw on Basic Formal Ontology (BFO) to introduce a third kind of entity called patterns, which help capture the various ways in which goods and services are intertwined and help also to show how many services generate a new kind of non-goods-related products. Patterns are an overlooked yet essential features (...) of many economic sectors including medicine. Studying patterns offers new insights into various components of economic analysis, including outcomes-oriented evaluations of medical services and the value of human capital in the medical sphere. (shrink)

It is a mistake to think that we cannot be morally responsible for forgetting because, as a matter of principle, forgetting is outside of our control. Sometimes we do have control over our forgetting. When forgetting is under our control there is no question that it is the proper object of praise and blame. But we can also be morally responsible for forgetting something when it is beyond our control that we forget that thing. The literature contains three accounts of (...) the blameworthiness of forgetting over which the agent has no control—the tracing account, the liberalized awareness condition, and attributionism. Even though these are competing accounts of the blameworthiness of harmful forgetting they are compatible with one another. In particular, it is possible to come up with a position that endorses the tracing account for certain kinds of harmful forgetting and attributionism for other kinds of harmful forgetting. (shrink)

The conception of subjectivity developed by the German philosopher Hermann Schmitz (1927-) is especially suitable for cross-cultural investigations because its foundations lie in human experiences that are basic and universal. The paper has two aims. Firstly, to give an outline of Schmitz’s theory. Secondly, to show its usefulness (and its limits) by interpreting some Greek and Indian philosophers which, at the same time, represent certain main approaches to the problem of subjectivity.

Ramsey (1926) sketches a proposal for measuring the subjective probabilities of an agent by their observable preferences, assuming that the agent is an expected utility maximizer. I show how to extend the spirit of Ramsey's method to a strictly wider class of agents: risk-weighted expected utility maximizers (Buchak 2013). In particular, I show how we can measure the risk attitudes of an agent by their observable preferences, assuming that the agent is a risk-weighted expected utility maximizer. Further, we can leverage (...) this method to measure the subjective probabilities of a risk-weighted expected utility maximizer. (shrink)

Advancements in artificial intelligence and (social) robotics raise pertinent questions as to how these technologies may help shape the society of the future. The main aim of the chapter is to consider the social and conceptual disruptions that might be associated with social robots, and humanoid social robots in particular. This chapter starts by comparing the concepts of robots and artificial intelligence and briefly explores the origins of these expressions. It then explains the definition of a social robot, as well (...) as the definition of humanoid robots. A key notion in this context is the idea of anthropomorphism: the human tendency to attribute human qualities, not only to our fellow human beings, but also to parts of nature and to technologies. This tendency to anthropomorphize technologies by responding to and interacting with them as if they have human qualities is one of the reasons why social robots (in particular social robots designed to look and behave like human beings) can be socially disruptive. As is explained in the chapter, while some ethics researchers believe that anthropomorphization is a mistake that can lead to various forms of deception, others — including both ethics researchers and social roboticists — believe it can be useful or fitting to treat robots in anthropomorphizing ways. The chapter explores that disagreement by, among other things, considering recent philosophical debates about whether social robots can be moral patients, that is, whether it can make sense to treat them with moral consideration. Where one stands on this issue will depend either on one’s views about whether social robots can have, imitate, or represent morally relevant properties, or on how people relate to social robots in their interactions with them. Lastly, the chapter urges that the ethics of social robots should explore intercultural perspectives, and highlights some recent research on Ubuntu ethics and social robots. (shrink)

This is a survey article about reliabilism. It introduces its main ideas, outlines some of its core challenges and discusses a number of solutions.

In this paper I argue in favor of the compatibility of semantic externalism with privileged self-knowledge by showing that an argument for incompatibilism from switching scenarios fails. Given the inclusion theory of self-knowledge, the hypothesis according to which I am having twater thoughts while thinking that I have water thoughts simply isn't a (entertainable) possibility. When I am on Earth thinking earthian concepts, I cannot believe that I am thinking that twater is wet for I don't have the concept of (...) twater available; so this concept cannot figure in any of my mental states. Analogously, when I am on Twin Earth, I cannot mistakenly believe that I am entertaining water thoughts. No matter how often I am switched between Earth and Twin Earth, I will never erroneously think that I am having water thoughts while in fact I am having twater thoughts and vice versa. Privileged self-knowledge is therefore immune to skeptical arguments from switching and twinning scenarios. (shrink)

Reuben Hersh confided to us that, about forty years ago, the late Paul Cohen predicted to him that at some unspecified point in the future, mathematicians would be replaced by computers. Rather than focus on computers replacing mathematicians, however, our aim is to consider the (im)possibility of human mathematicians being joined by “artificial mathematicians” in the proving practice—not just as a method of inquiry but as a fellow inquirer.

Begriffe sind die Bausteine unserer Gedanken. Wir nutzen sie, um Ordnung in die Vielzahl der uns umgebenden Einzeldinge zu bringen, um Schlussfolgerungen zu ziehen, um Überzeugungen, Hoffnungen oder Wünsche zu formen, um uns miteinander zu verständigen. Viele unserer begrifflichen Gebilde unterliegen Korrektheitsbedingungen. Überzeugungen können falsch sein, Theorien ebenso. Doch wie sieht es mit unseren Begriffen selbst aus? Können auch diese in einem bestimmten Sinne falsch oder ungeeignet sein? Sollten wir gar versuchen, unser begriffliches Repertoire aktiv umzugestalten, indem wir z. B. (...) manche von ihnen verbessern oder austauschen, neue hinzufügen oder andere entfernen? Diese und weitere Fragen werden in der aktuellen analytischen Philosophie unter den Stichworten ‚Conceptual Ethics‘ bzw. ‚Conceptual Engineering‘ diskutiert. Der vorliegende Artikel erläutert die grundsätzliche Motivation des Conceptual Engineering und diskutiert außerdem einige der wichtigsten Probleme und Perspektiven dieses noch äußerst jungen und aufregenden Forschungsfeldes. (shrink)

In diesem Aufsatz stelle ich eine neue Interpretation der Reinhold’schen Sprachphilosophie vor. Mein Ziel ist es zu erklären, wie Reinhold der Meinung sein konnte, seine Sprachphilosophie stelle, ebenso wie seine Elementarphilosophie, den Versuch dar, Kants Kritische Philosophie zu fundieren. Außerdem möchte ich zeigen, worin die philosophische Bedeutung von Reinholds Ansatz gegenüber den Sprachphilosophien seiner Zeitgenossen besteht.

In this paper, we present and discuss the findings of two experiments about reference change. Cases of reference change have sometimes been invoked to challenge traditional versions of semantic externalism, but the relevant cases have never been tested empirically. The experiments we have conducted use variants of the famous Twin Earth scenario to test folk intuitions about whether natural kind terms such as ‘water’ or ‘salt’ switch reference after being constantly (mis)applied to different kinds. Our results indicate that this is (...) indeed so. We argue that this finding is evidence against Saul Kripke’s causal-historical view of reference, and at least provisional evidence in favor of the causal source view of reference as suggested by Gareth Evans and Michael Devitt. (shrink)

This paper explains and defends Reinhold’s epistemology of disagreement. The concept of agreement is of central importance for Reinhold’s philosophy. He attempts to settle the most basic disputes among post-Kantian philosophers by offering intermediate positions that reconcile the seemingly incompatible views. Moreover, Reinhold argues for epistemic objectivism, that is, the thesis that a group of philosophers sharing the same information and respecting each other’s opinion may not reasonably disagree. If the members of such a group search for truth then they (...) must converge toward consensus. Disagreement is irrational. (shrink)

You sit in your office and put on the latest pair of virtual reality (VR) goggles. Suddenly, you stand in the middle of Times Square. A car almost hits you. You.

Hilary Putnam has famously argued that “we are brains in a vat” is necessarily false. The argument assumes content externalism (also known as semantic externalism and anti-individualism), that is, the view that the individuation conditions of mental content depend, in part, on external or relational properties of the subject’s environment. Recently content externalism has given rise to the hypothesis of the extended mind, whereby mental states are not only externally individuated but also externally located states. This chapter argues that when (...) content externalism is combined with the extended mind hypothesis it is robbed of its anti-skeptical power. Given the extended mind hypothesis, the supercomputer and the envatted brain can be regarded as aspects of the extended mind of the evil scientist. On this view, the thought contents of the coupled brain–computer–scientist system do not differ from those of a normal human. But without a difference in thought contents Putnam’s anti-skeptical argument crumbles. (shrink)

This paper argues that, given the representational theory of mind, one cannot know a priori that one knows that p as opposed to being incapable of having any knowledge states; but one can know a priori that one knows that p as opposed to some other proposition q.

Could groups ever be an understanding subject (an epistemic agent ascribed with understanding) or should we keep our focus exclusively on the individuals that make up the group? The way this paper will shape an answer to this question is by starting from a case we are most willing to accept as group understanding, then mark out the crucial differences with an unconvincing case, and, ultimately, explain why these differences matter. In order to concoct the cases, however, we need to (...) elucidate what it means to be attributed with understanding and what makes up an epistemic agent. I shall argue that it is abilities, above all, that guide our attributions of understanding. While it is true that understanding must go beyond single acts, this is not going beyond as in going behind them (to private occurrences which are impossible to discern and don’t themselves contribute anything of value), but beyond as in considering what people could and would do: their discernable and valuable abilities. To conceptualize whom the abilities belong to, I will specify what it means to be an epistemic agent. I shall argue that it is being a successful target of the epistemic stance. The epistemic stance (heavily inspired by Dennett’s intentional stance) forms an instrumental abstraction by attributing epistemic properties (i.e., beliefs, epistemic aims, problem-solving tactics) to an entity to explain or predict its behavior. Macro-systematicity (a higher-level pattern which a theory can exploit) is what makes the epistemic stance’s abstraction an explanatory powerful one (regardless of how that macro-systematicity is realized) and emergence (the lack of a straightforward mapping-relation between the micro and the macro) is what makes its power unique to a particular level of explanation. To end, I suggest two kinds of mapping-relations and walk through the shift from reducibility to emergence. (shrink)

How might emerging and future technologies—sex robots, love drugs, anti-love drugs, or algorithms to track, quantify, and ‘gamify’ romantic relationships—change how we understand and value love? We canvass some of the main ethical worries posed by such technologies, while also considering whether there are reasons for “cautious optimism” about their implications for our lives. Along the way, we touch on some key ideas from the philosophies of love and technology.

My dissertation is about Bayesian rationality for non-ideal agents. I show how to derive subjective probabilities from preferences using much weaker rationality assumptions than other standard representation theorems. I argue that non-ideal agents might be uncertain about how they will update on new information and consider two consequences of this uncertainty: such agents should sometimes reject free information and make choices which, taken together, yield sure loss. The upshot is that Bayesian rationality for non-ideal agents makes very different normative demands (...) than ideal Bayesian rationality. (shrink)

After a review of previous uses of the term “pseudotechnology”, a definition is proposed: “A pseudotechnology is an alleged technology that is irreparably dysfunctional for its intended purpose since it is based on construction principles that cannot be made to work”. The relationship between pseudotechnology and pseudoscience is discussed, and so is the relationship between pseudotechnology and the much weaker concept of technological malfunction. An explanation is offered of why pseudotechnology is much more seldom referred to than pseudoscience: dysfunctional technology (...) usually reveals itself when put to use, whereas dysfunctional science tends to be more difficult to disclose. (shrink)